Circuitos De Comunicação "Bichos Lá De Casa"

 Esta quarta feira realizámos o nosso primeiro circuito de comunicação,  numa partilha dentro do projeto "bichos lá de casa".

A Leticia trouxe fotos do Charlie, o peixe e Turbulento o seu cão,  mostrou-se entusianada reconhecendo como seus aqueles animais. Provoquei a partilha "mostra aos amigos",  timidamente a foto passou de mão em mão!

Assim foi com o Miau da Nicole...
E com a Branquinha do Leandro!
Pouco a pouco vamos construíndo estes espaços de comunicação e partilha, onde cada criança pode celebrar as suas descobertas, os seus pertences, os laços sociais, as conquistas...desenvolvimento o seu vocabulário e o conceito de pertença a um grupo social específico.  Estamos a construir a noção de comunidade de aprendizagem.
"Na creche assistimos por vezes à estimulação dos sentidos de forma desligada e a ‘lições’ sobre conceitos, perdendo-se o horizonte da criança enquanto ser humano e a complexidade e riqueza da sua atividade social e cultural.(...)os circuitos de comunicação quebram essa perspetiva. " É assim que se dá a reconstrução cooperada da cultura (Niza, 1996), num diálogo entre culturas:
as experiências das crianças, seus interesses e formas de se envolverem com o mundo; as práticas, interesses, ferramentas culturais e celebrações da
comunidade de pertença; e a cultura mais abrangente constituída pelas práticas, interesses, instrumentos e conteúdos acumulados ao longo da história (Folque, 2014).
Esta relação da criança com o mundo responsável pela sua humanização funda-se na comunicação. É pela comunicação interativa que a criança dá significado às ações, aos objetos e à atividade intencional, estabelecendo conexões entre ela e o
mundo, num processo de negociação e de recreação de intersubjetividades com os outros. No MEM, a comunicação constitui-se como motor de toda a educação (Niza, 2004, 2010)."
Para ler mais sobre este assunto podem procurar o texto completo do artigo "A prática educativa na creche o modelo pedagógico do MEM" escrito por Maria Assunção Folque, Marta Bettencourt
e Mónica Ricardo