Hoje a exploração das crianças, baseou-se numa seleção de materiais de largo alcance como, por exemplo, recicláveis de todo tipo, caixotes, pedaços de madeira de tamanhos e formatos diversos, conchas, pinhas, materiais com texturas e formatos variados, como folhas de celofane coloridas.
Por não apresentarem uma funcionalidade definida ou restrita, estes materiais apresentam-se como elementos maleáveis que estimulam a autoria, a agência das crianças.
A partir deles, as crianças podem observar as suas características e explorar diversas intervenções no espaço; combinar elementos a partir de critérios como cor, tamanho,a temperatura, simetria e assimetria etc.; e realizar construções tridimensionais, entre outros. Os materiais também podem assumir formas simbólicas e configuram-se como objetos fantasiosos para compor o faz de conta, estimulando a imaginação das crianças no desenvolvimento do jogo simbólico.
As luzes, as cores, as sombras, voltam a ser alvo de descoberta individual ou em pequenos grupos... Manhãs livres de temas, de intervenção do adulto, manhãs para viver e brincar como coisas sérias da infância.