Hoje durante a hora de almoço ouvi uma entrevista fantástica ao poeta brasileiro Severino Antônio e ele falava sobre a concentração.
Diz o poeta que a concentração só se dá quando na oportunidade que a criança tem de investigar de corpo e alma.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvh54caL9nj9M47LLw9pdb7dbXTEVE99iQZS4wUptSZ1qat-5JbCRRC32gkgKFGANT4frCBrNwFA1S0bMBDQjENYRP8EUcyByGljvlB_AVsK166LBBVm9IJlda2IBe6_lNrJyVF-H3KtE/s200/Image-20190910184128.png)
Sobre esta sequência de imagens eu diria «Aqui está a definição da conCENTRACÃO. E NÃO, não precisa de mesa e de cadeira para se conCENTRAR. Não se pode separar a cabeça do corpo, pedindo que se concentre "pensando sem as mãos" ou que o faça sem cabeça, ou que "escute sem falar", ou que "compreenda sem alegria"... (Relembrando o poema das cem linguagens de Malaguzzi)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolgm_f1LMJpPpW8JxjyyCbkxZVHsoDPZkiCpnmqccmytdhpUcYq1rh0GOrHFY_ECsmrbgfOvirUpGMRo-Ms-cJ7_LEs2ywlb403snRQxjJp0MmSSM5SY-phhK_dRrmlJj5_alsBv_dTM/s200/Image-20190910192830.jpg)
A Criança precisa de toda a sua mobilidade, de todo o seu movimento, do seu corpo, das suas emoções para agir sobre os materiais e sobre a sua materialidade. Nesse encontro entre si, com todo o seu corpo e mente, e os recursos disponíveis, a criança descobre o seu centro, o seu equilíbrio e assim ela permanece na investigação conCENTRADA.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_H-o68UHl8RTIdkGoy1_X9NNDFQ8GZcUGxnPOZ5mvJWFHbgvOY7XWeoVX7SZWTIKxbpeSJgKmdDCwcUxr8-b2N-kxB4mXKDc3toMtUEgcSJgG117H4Tfz-l6fRqDGIiKsufEq8grIyI/s200/IMG_20190910_190433_392.jpg)
Para brincar a criança precisa desse Foco, de se sentir ConCENTRADA, Mas afinal, do que brincam as crianças?
De duas coisas sérias... de "faz de conta" e do "outra vez".
Quando brinca ao faz de conta a criança constrói os seus conceitos sobre o mundo, a vida. Ela cria narrativas imaginárias, vive na pele os diversos papéis, é MÃE que cuida, é o FILHO que é cuidado, ela imagina a casa, a escola, o carro, a rua, a cama, a manta... E depois deste BRINCAR "faz de conta", ela decide BRINCAR ao "OUTRA VEZ" e tudo se repete, uma e outra vez e outra e outra e nunca nenhuma será igual ou repetida de significado... falta dizer apenas que nada neste brincar é fingido, na infância TODO o brincar é verdadeiro. A criança merece respeito pela ação do brincar e tempo para se dedicar a ele.
Quem disse que a poesia não vive na infância sofre de amnésia da criança que foi um dia.
Diz o poeta que a concentração só se dá quando na oportunidade que a criança tem de investigar de corpo e alma.
"A criança se conCENTRA usando todo o seu corpo. Ela se coloca no CENTRO da investigação, como um TODO que investiga. Sabemos que ela está em concentração plena quando o seu CORPO nos fala isso por inteiro " Severino Antônio
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Sobre esta sequência de imagens eu diria «Aqui está a definição da conCENTRACÃO. E NÃO, não precisa de mesa e de cadeira para se conCENTRAR. Não se pode separar a cabeça do corpo, pedindo que se concentre "pensando sem as mãos" ou que o faça sem cabeça, ou que "escute sem falar", ou que "compreenda sem alegria"... (Relembrando o poema das cem linguagens de Malaguzzi)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolgm_f1LMJpPpW8JxjyyCbkxZVHsoDPZkiCpnmqccmytdhpUcYq1rh0GOrHFY_ECsmrbgfOvirUpGMRo-Ms-cJ7_LEs2ywlb403snRQxjJp0MmSSM5SY-phhK_dRrmlJj5_alsBv_dTM/s200/Image-20190910192830.jpg)
A Criança precisa de toda a sua mobilidade, de todo o seu movimento, do seu corpo, das suas emoções para agir sobre os materiais e sobre a sua materialidade. Nesse encontro entre si, com todo o seu corpo e mente, e os recursos disponíveis, a criança descobre o seu centro, o seu equilíbrio e assim ela permanece na investigação conCENTRADA.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_H-o68UHl8RTIdkGoy1_X9NNDFQ8GZcUGxnPOZ5mvJWFHbgvOY7XWeoVX7SZWTIKxbpeSJgKmdDCwcUxr8-b2N-kxB4mXKDc3toMtUEgcSJgG117H4Tfz-l6fRqDGIiKsufEq8grIyI/s200/IMG_20190910_190433_392.jpg)
Para brincar a criança precisa desse Foco, de se sentir ConCENTRADA, Mas afinal, do que brincam as crianças?
De duas coisas sérias... de "faz de conta" e do "outra vez".
Quando brinca ao faz de conta a criança constrói os seus conceitos sobre o mundo, a vida. Ela cria narrativas imaginárias, vive na pele os diversos papéis, é MÃE que cuida, é o FILHO que é cuidado, ela imagina a casa, a escola, o carro, a rua, a cama, a manta... E depois deste BRINCAR "faz de conta", ela decide BRINCAR ao "OUTRA VEZ" e tudo se repete, uma e outra vez e outra e outra e nunca nenhuma será igual ou repetida de significado... falta dizer apenas que nada neste brincar é fingido, na infância TODO o brincar é verdadeiro. A criança merece respeito pela ação do brincar e tempo para se dedicar a ele.
Quem disse que a poesia não vive na infância sofre de amnésia da criança que foi um dia.