A escola convidou, a arte falou...

A escola convidou as crianças a falar sobre o que sentem neste momento de isolamento social. A escola procura cuidar da saúde emocional das  crianças, finalmente!!!
Parece que fizeram um parenteces entre a escolaridade e aquilo que importa cuidar neste momento, dos afetos e dos sentires das nossas crianças.
A escola convida a usar o corpo e a arte para encontrar formas de expressar sentimentos.
As nossas crianças desejam explorar a escultura...
Como estava certo Francesco Tonucci
"Só a pele é o limite entre o eu e o mundo»

Usaremos as "falas" que nascerão das mãos da Leonor e do Simão,  ela tem 11 anos,  ele 6 anos.
Então no nosso atelier preparamos alguns materiais (não temos barro,  o que foi uma desilusão para os dois...)
Mas confio nas suas mãos.
Elas sentem, vivem, falam,  elas constroem conceitos, às vezes de forma inesperada... ele começa por desejar fazer uma bola, depois um planeta,  depois uma nave, até que a sua escultura se apresentou:
"É uma tartaruga!", apresenta espantado!

Ela tem um plano;
"Um rosto de uma menina com saudades ".

O artista sonha e a obra nasce.

Ajudam-se, apoiam-se, enfrentam e resolvem situações.  Inventam e no final da sessão ficam satisfeitos com o andamento da sua escultura.  Amanhã voltamos ao atelier. Agora,  ela vai estudar história de Portugal,  ele vai testar as armadilhas que construiu nas escadas cá de casa.
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