Eles chegaram!!! Muitos são caras conhecidas, vieram do berçário, outros vieram pela primeira vez.
Para uns a nova sala é um desafio, para outros um espaço desconhecido...
Felizmente não houve grandes momentos de angústia e a separação das famílias acabou por ser diluída pela curiosidade face aos recursos disponíveis na nossa sala!
Sempre em pequenos grupos, foram escolhendo o que fazer, o que mexer, o que retirar das caixas... os espaços da sala foram sendo ocupados e aos poucos vemos o grupo a criar relação com o espaço, os materiais e com os seus pares!
Todos os recursos estão acessíveis à criança, ela é o foco do nosso ambiente, assim garantimos que ela irá descobrir o que existe nas caixas, nos armários, prateleiras. Assim promovemos desde cedo a sua autonomia e confiança para investigar.
Cedo descobriram os materiais de fim aberto.Ficam curiosos, descobrem que os podem mordiscar, empilhar, enfiar noutras estruturas... os livros foram outro grande foco de curiosidade. Deixei ali uma pequena estante de livros cartonados. Prontos para serem manuseados uma e outra vez. Sem medo que os estraguem, essencialmente quero que vejam que confio neles. Esta confiança fará nascer neles o cuidado necessário para usar os livros sem grande orientação do adulto.
Gostam de se sentar a pares ou num cantinho da sala a observar as imagens. Todos os livros foram escolhidos com cuidado evitando as ilustrações estereotipadas e privilegiando as mais reais, fácilmente reconhecidas pelas crianças.
Observo que existem materiais que são mais chamativos, como as peças coloridas de madeira e os animais de plástico. Exploram-nos em movimentos combinados entre objetos, enchem e esvaziam espaços(caixas e pequenas panelas, pratos...). Gostam de os transferir de um lado para o outro e demoram-se neste exercício de exploração do espaço e das capacidades de volume.
São um grupo curioso!
Foi assim nos primeiros dias a descobrir o primeiro de muitos territórios do brincar na escola; a nossa sala. Estes momentos são oportunidades maravilhosas para poderem entender, as rotinas, os nossos tempos e regras próprias da escola. Em breve vamos alargar este conhecimento e experiência a outros territórios, como o pátio e o grande recreio!
Para uns a nova sala é um desafio, para outros um espaço desconhecido...
Felizmente não houve grandes momentos de angústia e a separação das famílias acabou por ser diluída pela curiosidade face aos recursos disponíveis na nossa sala!
«As ultimas descobertas da neurociência sugerem que determinados estímulos e condições de contexto influenciam bastante o desenvolvimento do cérebro, influenciando as possibilidades de aprendizagem de cada pessoa» ( Relvas, 2017)Aos poucos o grupo foi desbravando o novo território do brincar.
Sempre em pequenos grupos, foram escolhendo o que fazer, o que mexer, o que retirar das caixas... os espaços da sala foram sendo ocupados e aos poucos vemos o grupo a criar relação com o espaço, os materiais e com os seus pares!
«Sobre a relação com o contexto, com as outras crianças e com os adultos: cada um de nós constrói aquilo que sabe, que pensa, que expressa através da relação com os outros e com o ambiente onde vive» (Bateson, 1984)Começou a descoberta, o que está dentro das caixas?
Todos os recursos estão acessíveis à criança, ela é o foco do nosso ambiente, assim garantimos que ela irá descobrir o que existe nas caixas, nos armários, prateleiras. Assim promovemos desde cedo a sua autonomia e confiança para investigar.
Cedo descobriram os materiais de fim aberto.Ficam curiosos, descobrem que os podem mordiscar, empilhar, enfiar noutras estruturas... os livros foram outro grande foco de curiosidade. Deixei ali uma pequena estante de livros cartonados. Prontos para serem manuseados uma e outra vez. Sem medo que os estraguem, essencialmente quero que vejam que confio neles. Esta confiança fará nascer neles o cuidado necessário para usar os livros sem grande orientação do adulto.
Gostam de se sentar a pares ou num cantinho da sala a observar as imagens. Todos os livros foram escolhidos com cuidado evitando as ilustrações estereotipadas e privilegiando as mais reais, fácilmente reconhecidas pelas crianças.
Observo que existem materiais que são mais chamativos, como as peças coloridas de madeira e os animais de plástico. Exploram-nos em movimentos combinados entre objetos, enchem e esvaziam espaços(caixas e pequenas panelas, pratos...). Gostam de os transferir de um lado para o outro e demoram-se neste exercício de exploração do espaço e das capacidades de volume.
São um grupo curioso!
Foi assim nos primeiros dias a descobrir o primeiro de muitos territórios do brincar na escola; a nossa sala. Estes momentos são oportunidades maravilhosas para poderem entender, as rotinas, os nossos tempos e regras próprias da escola. Em breve vamos alargar este conhecimento e experiência a outros territórios, como o pátio e o grande recreio!
«A criança pequena é o primeiro grande pesquisador. As crianças nascem pesquisando e, portanto, buscam o sentido da vida, o sentido do EU em relação aos outros e ao mundo. As crianças nascem procurando pelo significado de suas existências, o significado das convenções, dos hábitos que temos e das regras e respostas que fornecemos» Edwards, As cem linguagens da criança Vol.lI