As «escutas do rés do chão» continuam a chegar. Hoje a nossa querida amiga e parceira Sandra, do projeto Tecer Colorido, faz-nos chegar esta fala da Maria Luísa. As suas respostas estão envoltas na ação do brincar, mostram como ela se sente, como ela pensa, como deseja resolver esta situação.
no vídeo ela dá vida ao pequeno pássaro de papel, ela se transforma nele e juntos partilham o desejo de...
O que impede os pássaros de voar?
Ficar magoado...
Ficar preso...
Ficar escondido...
Assim se sente Maria Luísa.
Esta abertura, este acolhimento de escuta, eles trazem saúde emocional, sem trazer controlo, trazem conexão e aceitação da linguagem que ela decise usar.
Depois do encontro de ontem com o professor Severino Antônio, esta fala da Maria Luísa, ela traz outro significado. Ela traz a empatia pelo impedimento de voar, sentido-se como sentiria o pequeno passarinho...
Ela usa esse animismo, essa colagem daquilo que o passarinho sente, colando-o naquilo que ela própria sente e como não tem conceitos delineados para o fazer chegar a nós numa linguagem de gente crescida, ela que é uma criança, faz uso dos conceitos que ela já tem como definidos, então comunica na linguagem pura da infância...usando o faz de conta.
Se isso não é poesia pura, não sei o que será?
Continuem a fazer chegar as vossas escutas do rés do chão, temos tanto a aprender com elas...
no vídeo ela dá vida ao pequeno pássaro de papel, ela se transforma nele e juntos partilham o desejo de...
Sair voando por aí...
O que impede os pássaros de voar?
Ficar magoado...
Ficar preso...
Ficar escondido...
Assim se sente Maria Luísa.
Esta abertura, este acolhimento de escuta, eles trazem saúde emocional, sem trazer controlo, trazem conexão e aceitação da linguagem que ela decise usar.
Depois do encontro de ontem com o professor Severino Antônio, esta fala da Maria Luísa, ela traz outro significado. Ela traz a empatia pelo impedimento de voar, sentido-se como sentiria o pequeno passarinho...
Ela usa esse animismo, essa colagem daquilo que o passarinho sente, colando-o naquilo que ela própria sente e como não tem conceitos delineados para o fazer chegar a nós numa linguagem de gente crescida, ela que é uma criança, faz uso dos conceitos que ela já tem como definidos, então comunica na linguagem pura da infância...usando o faz de conta.
Se isso não é poesia pura, não sei o que será?
Continuem a fazer chegar as vossas escutas do rés do chão, temos tanto a aprender com elas...