Se estivéssemos na escola teríamos iniciado o projeto «Abril mês Azul», estando em casa, e sendo este um projeto tão vivido na nossa escola, resolvemos dar-lhe continuidade.
Assim vou deixar-vos um esboço da minha projeção para entenderem como pensamos organizar o contato com as famílias e quais os eixos principais que vamos tentar cumprir.
Todas as nossa sugestões de atividade em tempos de isolamento social, estão centradas no brincar e na escuta com base na relação, preservando a saúde emocional das nossas crianças.
As crianças acolhem um desafio semanal, geralmente recorrendo a materiais de fim aberto, ou «não brinquedos», como eles gostam de lhes chamar.
Esta semana e dentro deste projeto
partimos para uma aventura! Para iniciar a aventura as famílias precisam apenas de um objeto, ou um cesto ou uma caixa.
Agora, o que pedimos ás crianças nesta aventura?
Que explorem a casa, recolhendo na cesta/caixa, todos os elementos AZUIS que forem encontrando.
Agora não é hora de pensar no produto...
A aventura vai começar!
Qual o papel do adulto nesta aventura?
Ele deve silenciar-se nos movimentos e opiniões. Acompanhar a criança como parceiro encantado com a aventura. Deve anotar ( fotografando ou filmando), o que a criança descobre, onde e como reage perante esse item, para nos ajudar a projetar as próximas sessões de atividade e investigação.
Essa informação as famílias partilham connosco e seguimos a partir daí.
Esta é uma partilha que procura responder às solicitações que nos chegam, de como pensamos e planeamos as sessões com as crianças em casa.
Depois de uma tarde de caça ao Zul as partilhas foram chegando...
Cá em casa reunimos estes objetos.
São muito variados a repondem aos focos de interesse das nossas crianças. É claro que as crianças vão procurar elementos com que gostem de brincar.
Assim, respeitando a indicação da cor a escolher, reuniram:
Assim vou deixar-vos um esboço da minha projeção para entenderem como pensamos organizar o contato com as famílias e quais os eixos principais que vamos tentar cumprir.
Todas as nossa sugestões de atividade em tempos de isolamento social, estão centradas no brincar e na escuta com base na relação, preservando a saúde emocional das nossas crianças.
As crianças acolhem um desafio semanal, geralmente recorrendo a materiais de fim aberto, ou «não brinquedos», como eles gostam de lhes chamar.
Esta semana e dentro deste projeto
partimos para uma aventura! Para iniciar a aventura as famílias precisam apenas de um objeto, ou um cesto ou uma caixa.
Agora, o que pedimos ás crianças nesta aventura?
Que explorem a casa, recolhendo na cesta/caixa, todos os elementos AZUIS que forem encontrando.
Agora não é hora de pensar no produto...
O que vamos fazer com estes objetos??Por agora o importante é encontrar vários elementos AZUIS!!
A aventura vai começar!
Qual o papel do adulto nesta aventura?
Ele deve silenciar-se nos movimentos e opiniões. Acompanhar a criança como parceiro encantado com a aventura. Deve anotar ( fotografando ou filmando), o que a criança descobre, onde e como reage perante esse item, para nos ajudar a projetar as próximas sessões de atividade e investigação.
Essa informação as famílias partilham connosco e seguimos a partir daí.
Esta é uma partilha que procura responder às solicitações que nos chegam, de como pensamos e planeamos as sessões com as crianças em casa.
Depois de uma tarde de caça ao Zul as partilhas foram chegando...
Cá em casa reunimos estes objetos.
São muito variados a repondem aos focos de interesse das nossas crianças. É claro que as crianças vão procurar elementos com que gostem de brincar.
Assim, respeitando a indicação da cor a escolher, reuniram:
- tampas de garrafas
- tinta
- riscadores
- papel
- olhos de brincar
- caixas
- autocolantes
- pinturas faciais
- brinquedos
- bola de luz
- lanternas
- capas de chuva
- tecidos
- gorro e gola de lã
- corda/fio grosso
Não posso deixar de reparar nas escolhas feitas por eles, no último desafio, a cesta dos não brinquedos. Os itens escolhidos agora são muitos dos escolhidos anteriormente!!
«Não brinquedos» que tanto inspiram e ensinam as crianças a descobrir o mundo pela materialidade e relação entre uns e outros objetos...
Um jogo sem regras, um jogo sem produto pré definido, mas repleto de pensamento, de relação cognitiva, de olhar estético e de presença do belo.
A simplicidade do menos que só pode dar MAIS no que à aprendizagem se refere.
Reflectindo na necessidade de procurar o verbo na ação da criança. Encontrando nome para as suas investigações, sei que aos 2/3 anos, empilhar, equilibrar e alinhar são verbos que encontramos com frequência.
Vejo isso mesmo quando analiso as minhas documentações e registos, tanto dos BRINCADORES como dos EXPLORADORES ( crianças do último grupo de 3 anos com quem trabalhei).
É o verbo que nos traz o ponto de partida para a projeção das próximas propostas.
Ele faz-nos pensar de modo global, no espaço, na organização do tempo, do contexto em que a criança se encontra (em casa), nos materiais, nas materialidades e na pluralidade das linguagens da criança.
Assim pensamos e definimos as linguagens que podemos explorar, procurando trazer à investigação:
A Repetição
O Encontro ( comigo, com o outro, com o material...)
O Silêncio e a escuta ativa
A Ação
A Improvisação
A Composição
A Reflexão, encontrando um sentido, que nos impela a seguir com nova projeção.
Neste percurso é preciso treinar o olhar, estar atento, pois as CEM linguagens são ao mesmo tempo conteúdos e estratégias.
Este treino traz a certeza de que a jornada se faz com o outro, na partilha e na construção apoiada dos saberes e dos fazeres.
Paulo Fochi, tem razão, são verdadeiros " fios de uma trama fantástica " estas reflexões!!